Por que apoiar um superdotado
Superdotação não tem classe social, não tem cor, não tem idioma... Distinguir os indivíduos mais capazes, ou de maior potencial, na sociedade não tem correlação com aqueles beneficiados pela vida em sociedade. Pelo contrário. No Brasil apenas 26400 indivíduos recebem educação especial por serem superdotados ou com altas habilidades. Estão em escolas públicas de todo o País e têm as mesmas condições de competição com o mundo que seus colegas neurotípicos.
Quem é o superdotado
O conceito sobre superdotação não é estável, é polêmico, gera controvérsias, está em constante evolução e percorre várias esferas, desde o foco para certas habilidades e desempenhos, até conceitos mais amplos e complexos do potencial humano, deixando de ter a visão unidimensional e passando a uma visão pluridimensional, diferindo em função do que podem incluir, em seu âmbito, outros aspectos, como:
foco na psicopedagogia (que busca fatores psicológicos, educacionais e sociológicos que possam determiná-la), foco na neurobiologia (que valoriza os mecanismos cerebrais), ou considerandose, ainda, o papel da genética e da hereditariedade nas características de todos os seres vivos (Simonetti, 2008).